A bióloga brasileira Ana Paula Maciel conseguiu o visto para sair da Rússia ontem, mesmo dia em que o primeiro militante do Greenpeace pegou um trem em São Petersburgo rumo a Helsinque, na Finlândia.
No total, 14 tripulantes, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, receberam o visto ontem, e os demais conseguirão o documento.
Há mais de três meses, ambos foram detidos no país junto com outros 28 tripulantes do navio Artic Sunrise durante protesto no Ártico. Dmitri Litvinov, um sueco-americano de origem russa, deixou São Petersburgo às 20h25 (locais, 14h25 de Brasília) rumo à Finlândia, de onde chegará a Estocolmo a bordo de um ferry. Litvinov recebeu ontem um visto que lhe permitiu deixar o território russo após ter sido anistiado.
No total, 14 tripulantes, entre eles a bióloga brasileira, receberam o visto ontem, e os demais conseguirão o documento hoje. A maioria deixará a Rússia nesta sexta-feira. A ONG ainda espera que os investigadores russos devolvam todos os equipamentos apreendidos durante a operação, assim como o Arctic Sunrise, que é mantido no porto de Murmansk.
"Deixo a Rússia com sentimentos contraditórios: de um lado, sinto a tranquilidade de que tudo terminou e, por outro, um sentimento de injustiça porque somos consideramos criminosos", declarou Litvinov.
Ele disse "não lamentar" o que fez. O militante fazia parte do grupo de 30 pessoas detidas em setembro, no meio de um ato de protesto contra uma plataforma de petróleo da Gazprom no Ártico para denunciar os riscos da exploração de combustíveis nesta região de ecossistemas especialmente frágeis.
Fonte: Site Diário do Nordeste.
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