Os alunos já haviam tentado decidir se paralisam suas atividades estudantis na manhã desta quarta-feira (30). Na ocasião, porém, faltou consenso entre os universitários e a votação em torno do tema foi interrompida.
Por volta das 15h30 de hoje, os alunos começaram a se colocar no pátio de acesso a reitoria. Utilizando uma caixa de som manifestantes tentavam explicar aos colegas como seria o processo de votação. Minutos após as primeiras informações, um segundo grupo de universitários, a maioria do curso de Direito, chegou ao local apresentando interesse em reivindicar melhorias à instituição sem que, no entanto, houvesse apoiamento ao indicativo de paralisação pelos professores.
Houve princípio de desentendimento entre os estudantes. Minutos depois, um pequeno grupo de professores se uniu aos manifestantes.
Os universitários cobram a realização imediata de concurso público para o cargo de professor efetivo junto à universidade e, ainda, a contratação urgente de professores que tenham sido aprovados ou, então, estejam na zona de classificáveis, em concursos realizados anteriormente.
Os estudantes querem, ainda, que haja comprovação dos gastos realizados pela reitoria da Urca, cerca de R$ 15 milhões, segundo afirmam, e que melhorias sejam realizadas, imediatamente, nos campi da universidade.
Paralela a discussão dos alunos, o presidente da Seção Sindical dos Docentes da Urca (SINDURCA), professor Thiago Chagas Oliveira, participa, neste momento, de reunião com a reitora Otonite Cortez onde discutem uma pauta de reivindicações elaborada pela categoria dos docentes.
A reunião deve durar cerca de uma hora. A decisão final sobre a greve dos professores será adotada na próxima terça-feira (05), quando a categoria voltará a se reunir em nova assembleia.
Fonte: Site Diário do Nordeste.
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