A presidenta Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (15), em Vitória da Conquista
(BA), que, além de atingir a meta de entregar 2,75 milhões de moradias
do Minha Casa, Minha Vida, seu governo pretende deixar pronta uma nova
fase do programa. Segundo Dilma, será preciso repetir a “dose” para
suprir o déficit habitacional do país.
“Nós já estamos pensando
em deixar pronta uma nova fase, porque não basta fazer 2,75 milhões de
casas no Brasil, do Programa Minha Casa, Minha. Vamos ter de repetir a
dose. Quem vier depois de mim tem de repetir a dose. Por isso, vamos
avaliar uma nova quantidade de habitações”, anunciou Dilma durante
cerimônia de entrega de 1.740 unidades residenciais no interior da
Bahia.
Segundo ela, o país tem todas as condições de superar o
déficit habitacional e isso influenciará para que alcance um novo
patamar de desenvolvimento. “O Brasil tem de ter o compromisso de
construir essas casas porque os brasileiros precisam delas para que
possamos ser uma nação desenvolvida”.
A presidenta lembrou que os
recursos para financiar e subsidiar as casas do programa vêm dos
impostos e que ninguém está ganhando essas unidades, pois elas fazem
parte do direito à dignidade que todos têm. Os beneficiários comprometem
no máximo 5% de seus rendimentos com as prestações pagas à Caixa
Econômica Federal.
“O dinheiro que financia essas casas é o
dinheiro dos impostos. Se alguém perguntar aonde vai o dinheiro dos
impostos, vai para pagar a casa de vocês. Portanto, é o povo brasileiro
que assegura isso. Esse é o dinheiro da dignidade e da cidadania”, disse
Dilma, acrescentando que os beneficiários também pagam as casas por
meio dos impostos, além das prestações subsidiadas.
Depois de
assegurar ontem que a inflação deste ano ficará dentro da meta, a
presidenta voltou a falar sobre economia. Segundo ela, o país precisa
crescer com distribuição de renda, por isso foram criados os programas
Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, e o governo se empenha para
melhorar a educação. “É obvio que a gente precisa que a economia cresça,
é obvio que a gente precisa que o PIB [Produto Interno Bruto] cresça,
mas no Brasil nós temos a experiência passada em que o PIB crescia e a
renda se concentrava nas mãos de poucos. Nós queremos que o PIB cresça,
mas que a renda seja distribuída”.
Fonte: Site Agência Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário