O movimento de ocupação da Câmara Municipal do Crato começa a dar sinais
de esgotamento e dubiedade política.
Apresentado
como um fato histórico, como algo inovador na política local, apresenta
problemas comuns já enraizados na política brasileira.
Um grupo
ocupa a Câmara Municipal. Se antes, a reivindicação de casa para a
população e o fim da corrupção são justos, os meios para isso não se
justificam.
Uma
senhora de nome Cleiriane (nome fictício pois a mesma preferiu não se
identificar) denuncia que participou da ocupação da Câmara como outras
pessoas e foi paga. Deveria receber 50 reais por noite mas o pagamento só teria
sido feito uma vez. Segundo ela, Gorete, do movimento sem teto e Samuel Siebra
membro do Núcleo Gestor da Escola Presidente Vargas seriam as pessoas que
deveriam repassar os recursos para os ocupantes.
Ela não
soube dizer quantas pessoas teriam recebido 50 reais para participar da
ocupação, mas disse que eram pessoas residentes do Alto da Penha e no
Pantanal.
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