Vereadores da Câmara Municipal do município de Quixeramobim rejeitaram, nesta quarta-feira (13), pedido de impeachment, recomendado
pelo Ministério Público do Estado (MPE), do prefeito Cirilo Pimenta
(PSD), o vice, Tarso Borges (PMDB), e de mais 6 vereadores, entre eles, a
irmã do prefeito.
A Polícia Militar precisou ser acionada para controlar a confusão na Câmara Municipal de Quixeramobim.
Após a sessão presidida pelo vereador Antônio Filho (PT), correligionários
do prefeito e oposicionistas começaram discutir ainda dentro do
plenário. Depois do bate-boca, os dois grupos trocaram tapas, socos e
empurrões.
Durante a confusão, a bancada dividindo o parlamento do público foi
ao chão. Os seguranças agiram e retiraram quem estava brigando, e, logo
depois, a polícia controlou a situação. Mesmo assim, a sessão foi
encerrada pelo vereador Antônio Filho. Ninguém foi preso.
O pedido de impeachment foi feito pelo MPE no último dia 30 de outubro após a "Operação Tolerância Zero",
que cumpriu mandados de busca na casa de políticos e órgãos públicos da
cidade. A operação detectou uma série de atos de improbidade e crimes
que envolvem parentes.
Desde o início de 2013, o MPE já realizou 4 operações na Prefeitura de Quixeramobim. A mais recente foi realizada no dia 5 de novembro, em que os promotores constataram a contratação irregular de rádios e profissionais de comunicação no município.
A rejeição do pedido de impeachment contou com 11 votos a favor e 4
contra. Após a sessão, militantes da base aliada comemoraram com
carreata e fogos de artifício, na data que coincide com o aniversário do
prefeito Cirilo Pimenta.
Fonte: Site Diário do Nordeste.
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