terça-feira, 12 de novembro de 2013

POPULAÇÃO DE BARBALHA QUER PRÉDIO HISTÓRICO REFORMADO

Um dos prédios históricos mais antigos da cidade de Barbalha está com a sua estrutura comprometida. O Palácio 3 de outubro, construído na gestão palaciana do imperador Dom Pedro II, no século XIX, se encontra em situação de abandono. A população local e vereadores reivindicam a revitalização do prédio histórico que, atualmente, tem sido usado como ponto de encontro para a prostituição e usuários de drogas.


Durante a sessão da Câmara Municipal, o vereador Bosco Vidal (PR) discutiu o atual estado do Palácio 3 de outubro e defendeu a revitalização do imóvel. O pedido, realizado na Casa Legislativa no final do mês de outubro, foi enviado à Secretaria de Cultura e Turismo do Município. Segundo o parlamentar, ele e o vereador Damião Elias do Amaral (Hélio da Lagoa – PDT) têm uma viagem prevista para o próximo dia 26 de novembro, à Brasília, quando deverão levar a problemática aos Ministérios do Turismo e da Cultura.

Com uma arquitetura que impressiona a quem passa pelo local, o prédio histórico sofre com as marcas do tempo, ao longo dos seus 136 anos de fundação. Para o comerciante Francisco Sales, é preciso que a sociedade se mobilize a fim de evitar que ocorra um desabamento. “Esse é um dos prédios mais bonitos do centro da cidade, não podemos perdê-lo”, afirma

O Palácio 3 de outubro foi um dos primeiros a ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico (IPHAN) do Estado do Ceará, em Barbalha. A estrutura foi erguida no ano de 1877, a pedido do imperador Dom Pedro II, com o intuito de ofertar trabalho aos flagelados da seca. O local também serviu de sede para a Secretaria de Cultura, Câmara Municipal e Cadeia Pública.

Em 2004, parte do prédio caiu com as fortes chuvas da quadra invernosa. “Barbalha corre o risco de perder um importante patrimônio histórico”, destaca o memorialista Francisco Cândido, conhecido por Jackson Macaxeira. O Jornal do Cariri tentou contato com o secretário de Cultura e Turismo, Antônio de Luna, mas não foi atendido até o fechamento desta edição.

Fonte: Jornal do Cariri.

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